quarta-feira, 2 de setembro de 2009

BAILINHO SESC- O MELHOR BAILINHO DA CIDADE !!!!


Venha você também para o Bailinho do Sesc o MElhor Bailinho da Cidade !!! Que será no próximo dia 26/09/2009 Sábado no Sesc Londrina-PR (Sesc Londrina Rua Fernando de Noronha, 264 - Londrina - Centro) á partir das 20 Horas .

VALOR DO CONVITE: 5 REAIS

CONTAMOS COM Á SUA PRESENÇA !!!

ENCONTRO DAS ACADEMIAS DE DANÇA (10/09/2009)




O CENTRO DA DANÇA ELIAS FERREIRA TEM O PRAZER DE PROMOVER MAIS UMA EDIÇÃO DO ENCONTRO DAS ACADEMIAS, QUE SERÁ REALIZADO NO DIA 10/o9/2009 QUINTA-FEIRA Á PARTIR DAS 22 HORAS NO CLUBE ALBATROZ (Rua Rebouças, 113 - Londrina - PR veja aqui o mapa : http://maps.google.com.br/maps?f=q&source=s_q&hl=pt-BR&q=clube+albatroz+londrina+pr&vps=1&jsv=173b&sll=-14.179186,-50.449219&sspn=64.846494,113.027344&ie=UTF8&latlng=2446086683765920125&ei=9bOeStmnNaGGzgTd5YTNBA&sig2=mDNSvobMd93JXfJpzmZb0Q&cd=1&usq=clube+albatroz&geocode=FWdjnP4dsRvz_A )

VENHA PRESTIGIAR UM MARAVILHOSO EVENTO !!! CONTAMOS COM Á SUA PRESENÇA

CHURRASCO DIA 13/09/2009


Venha participar do nosso Churrasco que acontecerá dia 13/09/2009- Domingo , na associação do Iapar de Londrina-PR (Rodovia Celso Garcia Cid, km 375 veja aqui o mapa http://maps.google.com.br/maps?source=s_q&hl=pt-BR&geocode=&q=Iapar&vps=2&jsv=173b&sll=-23.31073,-51.143589&sspn=0.031609,0.055189&gl=br&ie=UTF8&hq=Iapar+loc:&split=1).

Valor 10,00 RS
Bebidas á parte
Obs: Levar talheres

Contamos com á sua presença

terça-feira, 28 de julho de 2009

VALSA

Valsa (do alemão Walzer) é um gênero musical erudito de compasso binário composto (6/8) (embora muitas vezes, para facilitar a leitura, seja escrita em compasso ternário). As valsas foram muito tocadas nos salões vienenses e muito dançada pela elite da época.

Durante meados do século XVIII, a allemande, muito popular em França, já antecipava, em alguns aspectos, a valsa. Carl Maria von Weber, com as suas Douze Allemandes, e, mais especificamente com o Convite à dança (também conhecido por Convite à valsa), de 1820, pode ser considerado o pai do gênero.[carece de fontes?]

Os compositores mais famosos do estilo são os membros da família Strauss, Josef e Johann Strauss. O estilo foi depois reinterpretado por compositores como Frédéric Chopin, Johannes Brahms e Maurice Ravel.

Johann Strauss II compôs mais de duzentas valsas.

Atualmente as valsas são regularmente interpretadas pelas mais importantes orquestras mundiais.

O gênero musical gerou danças com braços entrelaçados ao nível da cintura, tornou-se logo uma dança independente com contato mais próximo entre os parceiros. No fim do século XVIII a dança passou a ser aceita pela alta sociedade - especialmente pela sociedade vienense.

A palavra tem origem no verbo alemão Walzen, que significa "girar" ou "deslizar". É uma dança de compasso binário composto, com um padrão básico de passo-passo-espera, resultando em um deslizar vivamente pelo salão.


BOLERO

Origens do Bolero
O bolero é o ritmo musical adaptado da clássica balada às raízes afro-espanholas, que se desenvolveu em Cuba, Porto Rico, República Dominicana e México. O nascimento do gênero foi na cidade de Santiago de Cuba, em Cuba, provavelmente em 1885 com o aparecimento de Tristezas, de autoria de José Pepe Sánchez: Tristezas me dan tus quejas, mujer / Profundo dolor que dudes de mí / No hay pena de amor que deje entrever / Cuánto sufro y padezco por ti. / La vida es adversa conmigo / No deja ensanchar mi pasión / Un beso me diste un día / Lo guardo en mi corazón.(...). Por este motivo motivo diz-se que Cuba é a "Mãe" do bolero.
Surgiram dezenas de grandes compositores e intérpretes latino-americanos como, por exemplo, Oswaldo Farrés e Gonzalo Roig (Cuba), Rafael Hernández e Pedro Flores (Porto Rico), Agustín Lara, María Grever e Consuelo Velasquez (México), Lucho Gatica (Chile), Mario Clavell e Gregorio Barrios (Argentina) e tantos outros.
Alguns desses mestres da música romântica já foram inseridos na seção "protagonistas". A seguir um resumo dos compositores, intérpretes e das obras-primas românticas de Cuba, México e Porto Rico.
Bolero em Cuba
O primeiro bolero de fama internacional foi Aquellos ojos verdes (1929), composto pelo cubano Nilo Menéndez, enamorado de Conchita Utrera, uma linda cubana de olhos claros. Conta o compositor que na noite em que a conheceu, compôs a melodia e pediu ao poeta Adolfo Utrera, irmão de Conchita, que colocasse a letra, sugerindo-lhe o tema. Da mesma época é o bolero Quiéreme mucho, de Gonzalo Roig, que reflete nos versos o amor romântico que jura permanecer por toda a eternidade: Quiéreme mucho, dulce amor mío / que amante siempre te adoraré, / yo con tus besos y tus caricias / mis sufrimientos acallaré... / Cuando se quiere de veras / como te quiero yo a ti, / es imposible mi cielo / tan separado vivir...
Na década de 40 o bolero já havia se imposto em Cuba e nesta época destacaram vários compositores como Oswaldo Farrés, Bobby Collazo e Isolina Carrillo. Farrés fez fama com Toda una vida no qual repete-se o tema da promessa do amor eterno (Toda una vida estaría contigo / no me importa en qué forma ni cuándo, ni cómo, pero junto a ti....) além dos boleros Acércate más, Quizás, quizás, quizás e Tres palabras .
Bobby Collazo compõe La última noche cantada por Pedro Vargas em 1946. De Isolina Carrillo é o bolero Dos gardenias em que estréia o cantor porto-riquenho Daniel Santos. Outros compositores cubanos são José Antonio Méndez (La gloria eres tú), César Portillo de la Luz (Contigo en la distancia) e Frank Domínguez cujo bolero Tú me acostumbraste marcou época na carreira de Lucho Gatica.
Bolero no México
No final do século XIX, através da península de Yacatán, chegou ao México um ritmo de dança chamado habanera e com ele a canção La paloma muito popular durante o império de Maximiliano I e Carlota. A partir desta canção desenvolveria-se a dança mexicana de cadência inconfundível e dela foi fácil passar ao ritmo de bolero.
Na década de 20 aparece em cena o compositor mexicano Agustín Lara, cujas composições levará o bolero ao auge. Compõe cerca de 500 canções das quais se estima 162 foram boleros. Com eles estabeleceu a norma clássica do bolero, a qual consiste em 32 compassos divididos em duas partes, os primeiros 16 em tom menor e os outros 16 em tom maior. A mulher foi uma fonte de inspiração importantíssima em sua obra.
Com uma sensualidade exacerbada Lara fragmenta o corpo feminino em olhos, boca, pele, voz, modo de andar, em uma tentativa de apropriar-se desse corpo imaginado, objeto do desejo. Este se vê claramente nos boleros Palmeras e Tus pupilas. Seguindo a tradição do amor cortês, Lara representa a paixão amorosa como uma força insuperável e inexplicável, ou como um destino fatal mais forte que a própria morte. E essa idéia do amor continua viva entre os latino-americanos daí a popularidade dos boleros de Agustín Lara. São de sua autoria os boleros famosos como Solamente una vez, Oración Caribe e Pecadora.
Outras figuras que se destacam na produção de boleros mexicanos são: María Grever (Júrame e Cuando vuelva a tu lado), Gonzalo Curiel (Vereda tropical), Gabriel Ruiz (Usted) e Consuelo Velázquez que fez Bésame mucho, conhecidíssimo bolero cantado no mundo inteiro.
O desenvolvimento do bolero no México também foi impulsionado por influências estrangeiras, como o compositor porto-riquenho Rafael Hernández, que permaneceu neste país durante 16 anos em que compôs uma boa parte de sua obra musical, e também da visita do Trío los Panchos, no final dos anos 40, criadores de um estilo brilhante imitado por milhares de trios no mundo inteiro.
Não se pode concluir uma visão panorâmica do bolero no México sem mencionar Armando Manzanero, a quem devemos um rico repertório entre os mais famosos Contigo aprendí, Adoro e Esta tarde vi llover.
Bolero em Porto Rico
Se o bolero está centrado tradicionalmente em um sentimento relacionado com o amor - ódio, incerteza, desespero, felicidade ou êxtase - o bolero porto-riquenho se diferencia por ser fundamentalmente descritivo/narrativo. A maior parte dos boleros que manifestam estas características foram produzidos em Nova York nos anos 30 para um público de imigrantes recém-assentados nesta cidade.
A música era uma história que se recordava, era um ritual de saudade da terra longínqua. Talvez Rafael Hernández e Pedro Flores, grandes compositores de Porto Rico, foram influenciados pelo estilo do aquinaldo, villancico e plena, três gêneros musicais porto-riquenhos que usavam freqüentemente a narração e a descrição.
Finalmente o bolero havia procurado usar uma linguagem culta para merecer a atenção da classe alta. De modo que era freqüente encontrar compositores que se esforçavam por usar uma linguagem depurada, solicitando, às vezes, ajuda de amigos poetas. Não é de estranhar então que o bolero também se aproprie de certos rasgos do estilo modernista. Isso se demonstra com um grupo de talentosos compositores porto-riquenhos que abriram essa tendência, enriquecendo o bolero com a técnica narrativo-descritiva. Entre eles, destacam-se Rafael Hernández, Pedro Flores, Bobby Capo, Johnny Rodríguez, Tito Hernández e Noel Estrada.
Não teria sido fácil desenvolver o bolero como canção e como ritmo sem a intervenção de Rafael Hernández, cuja produção musical e poética pode ter ultrapassado 2.000 canções. Compôs, em 1927, em Nova York, uma das canções mais lindas de seu repertório: Lamento borincano. É uma espécie de canto lírico que descreve a inconformidade que sente o autor diante da pobreza em que vive o camponês de seu país.
Como se vê na letra da música, o autor mistura a narração, a descrição e o monólogo interior (o pensamento do personagem), conseguindo que nos identifiquemos com o alegre jíbaro (índio, camponês): Sale loco de contento / con su cargamento / para la ciudad, sí, para la ciudad (...) / Y alegre, el jibarito, va, / pensando así, diciendo así, / cantando así por el camino: / "Si yo vendo la carga mi Dios querido / un traje a mi viejita / voy a comprar / Y alegre, también su yegua va (....). Uma vez dados os personagens (o camponês, sua velhinha e a sua égua), a situação concreta que se busca apresentar (a venda de sua carga) e um tom de alegria, passa a representar, na segunda parte da canção, um forte sentimento de tristeza, de quase desespero: Pasa la manaña entera / sin que nadie pueda / su carga comprar, su carga comprar / Todo, todo esta desierto / Y el pueblo está muerto / de necesidad, de necesidad (...).
A conseqüência natural desta triste história é o lamento que se segue, com o qual o autor busca comover o público com a injustiça social que sofre o camponês de seu país: Y triste el jibarito va /pensando así, diciendo así, / llorando así por el camino / Que será de Borinquen mi Dios querido!
Outro exemplo da técnica narrativa/descritiva no bolero de Porto Rico é Bajo un palmar de Pedro Flores. Essa técnica é empregada em muitos boleros porto-riquenhos. Experimente dar uma olhada, por exemplo, em En mi viejo San Juan de Noel Estrada e Desvelo de amor de Rafael Hernández.
Fonte: El Bolero - Denison University - Granville - OHIO - USA (http://www.denison.edu), Cifrantiga - Cifras e História da MPB.

VANERÃO

Vanerão é um tipo de dança típica nos estados do Sul do Brasil, notadamente entre os gaúchos do Rio Grande do Sul. Assim como a vanera e a vanerinha, nasceu de uma alteração da habanera. Ao lado do chote, do bugio e do fandango, tornou-se uma das danças mais populares do Rio Grande do Sul. Foi levada ao Mato Grosso do Sul pelos gaúchos que para lá partiram em busca de novas fronteiras agrícolas no século XX.

História do Tango


O Tango nasceu nos fins do século XIX derivado das misturas entre as formas musicais dos imigrantes italianos e espanhóis, dos crioulos descendentes dos conquistadores espanhóis que já habitavam os pampas e de um tipo de batuque dos negros chamado "Candombe". Há indícios de influência da "Habanera" cubana e do "Tango Andaluz". O Tango nasceu como expressão folclórica das populações pobres, oriundas de todas aquelas origens, que se misturavam nos subúrbios da crescente Buenos Aires.

Numa fase inicial era puramente dançante. O povo se encarregava de improvisar letras picantes e bem humoradas para as musicas mais conhecidas, mas não eram, por assim dizer, letras oficiais, feitas especificamente para as músicas nem associadas definitivamente a elas.

Em público, dançavam homens com homens. Naqueles tempos era considerada obscena a dança entre homens e mulheres abraçados, sendo este um dos aspectos do tango que o manteve circunscrito aos bordéis, onde os homens utilizavam os passos que praticavam e criavam entre si nas horas de lazer mais familiar. Mais tarde, o tango se tornou uma dança tipicamente praticada nos bordéis, principalmente depois que a industrialização transformou as áreas dos subúrbios em fábricas transferindo a miséria e os bordéis para o centro da cidade. Nessa fase haviam letras com temática voltada para esses ambientes. São letras francamente obscenas e violentas.


Por volta de 1910 o Tango foi levado para Paris. Existem várias versões de como isso aconteceu. A sociedade parisiense da época em que as artes viviam o modernismo ansiava por novidades e exotismos. O tango virou uma febre em Paris e, como Paris era o carro chefe cultural de todo o mundo civilizado, logo o tango se espalhou pelo resto do mundo. A parcelas moralistas da sociedade condenavam o tango, assim como já haviam se colocado contra a valsa antes, por o considerarem uma dança imoral. A própria alta sociedade Argentina desprezava o tango, que só passou a ser aceito nos salões de alta classe pela influência indireta de Paris.

Em 1917 começaram a surgir variantes formais do Tango. Uma delas, influenciada pela romança francesa, deu origem ao chamado Tango-canção. Tangos feitos para musicar uma letra. A letra passa a ser parte essencial do tango e conseqüentemente, surgem os cantores de tango. O tango já não é feito exclusivamente para dançar. É considerado o primeiro - ou pelo menos mais marcante nessa transição - Tango-canção o "Mi Noche Triste" com uma letra que Pascoal Contursi compôs, em 1917, sobre uma música mais antiga chamada "Lita".

Nos cabarés de luxo da década de 1920, o tango sofreu importantes modificações. Os executantes não eram mais os pequenos grupos que atuavam nos bordéis, mas músicos profissionais que trouxeram o uso do piano e mais qualidade técnica e melódica.

Carlos Gardel já era um estrondoso sucesso em 1928. Sucesso que durou até 1935, quando faleceu vítima de um acidente de avião quando estava em pleno auge. Gardel cantava o tango em Paris, Nova York e muitas outras capitais do mundo, sempre atraindo multidões, principalmente quando se apresentava na América latina. Eram multidões dignas de Elvis Presley e Beatles. Também foi responsável pela popularização do tango estrelando filmes musicais de tango produzidos em Hollywood.

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A década de 1940 é considerada uma das mais felizes e produtivas do tango. Os profissionais que haviam começado nas orquestras dos cabarés de luxo da década de 1920 estavam no auge de seu potencial. Nessa época as letras do tango passaram a ser mais líricas e sentimentais. A antiga temática dos bordéis e cabarés, de violência e obscenidades, era uma mera reminiscência. A fórmula ultra-romântica passa a caracterizar as letras: a chuva, a garoa, o céu, a tristeza do grande amor perdido. Muitos letristas eram poetas de renome e com sólida formação cultural.

A década de 1950 conta com a atuação revolucionária de Astor Piazzolla. Piazzolla rompe com o tradicional trazendo para complementar os recursos clássicos do tango influências de Bach e Stravinsky por uma lado, e por outro lado do Cool Jazz.


Nessa época o tango passa a ser executado com alto grau de profissionalismo musical, mas no universo popular a década de 1950 vê a invasão do Rock'Roll americano e as danças de salão passam a ser prática apenas de grupos de amantes. Na década de 1960, uma lei de proteção á música nacional Argentina já está revogada, e o tango que era ouvido diariamente nas rádios vai sendo substituídos por outros ritmos estrangeiros, enquanto as gravadoras já não se interessam mais pelo tango. A juventude não só pra de praticar o tango no lazer cotidiano como passa a ridicularizá-lo como coisa fora de moda. Com o desinteresse comercial das gravadoras, poucos grandes tangos foram compostos. Tem sido mais comuns, as releituras de antigos sucessos e reinterpretações modernizadas dos maiores sucessos dos primeiros tempos.

Hoje a crítica Argentina detecta um retorno do tango, cada vez mais freqüente em peças teatrais e cinematográficas. Em 1983 se apresentou em Paris uma inovação relativa aos espetaculosa planejados para o exterior: os casais de profissionais que integravam o elenco provinham da "milonga porteña". Era quebrada a imagem de bailarino acrobático.




Cena do filme "Tango", 1998